quarta-feira, 23 de maio de 2012

Economia Digital Brasileira


O que é Economia Digital?



A economia digital é definida como um novo modelo econômico nascido de uma revolução de base tecnológica cujo motor principal são as TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação).
As TICs começaram como sendo um mero instrumento tecnológico. Vieram depois alterar as regras dos negócios, da mesma forma como está acontecendo com o e-business, e vão acabar por alterar tudo o que os Governos fazem, dos impostos à educação.

Como funciona?


A sociedade humana vem evoluindo de um modelo nômade, depois para agrícola, em seguida industrial e agora a sociedade da informação. Esta evolução abre a possibilidade de novos negócios, nunca antes imaginados. Por exemplo, grande parte das pessoas que acessa a Internet utiliza o Google para buscas. Apesar de o Google dar as respostas rápidas, com bastante exatidão, nenhuma pessoa paga para usar o Google. Quem paga a conta são anunciantes. Mesma coisa acontece com o Facebook. Quem usa, usa bastante, e não paga um centavo para isto. O Facebook cobra de empresas interessadas em anunciar ali. São negócios novos que estão surgindo, e isto impacta toda a cadeia produtiva.

Qual a tendência para o futuro?


Na economia digital as empresas tendem a se transformar, se afastando das estruturas hierarquizadas e piramidais, não mais produzindo produtos completos isoladamente, mas, “montando” novos produtos através de uma rede que compreende fornecedores, clientes, empresas de concepção, engenharia e design. No final o que temos é uma empresa virtual que não é nada mais do que uma agregação de competências e recursos originados em diferentes empresas que se juntam para responder a uma oportunidade de negócios através do fornecimento de pacotes integrados de bens, serviços e competências.

Qual a movimentação financeira deste segmento?


O ranking de economia Digital, realizado pela divisão de consultoria da IBM e pela Unidade de Inteligência do The Economist, aponta que o Brasil apresentou crescimento de 0,8% na categoria ambiente de negócios.
O País registrou as melhores pontuações em oportunidade de mercado (7,8 pontos) e política de investimento estrangeiro (7,75 pontos).
Em contrapartida, o desempenho em visão e política do governo e ambiente social e cultural piorou, com queda na nota de 7,5 pontos para 6 pontos.
A categoria infraestrutura de tecnologia e conectividade indica que a internet alcançou um percentual de crescimento menor do que em 2009 e, por isso, o Brasil recebeu nota 3.

Qual a sua participação no PIB?


O aumento do uso de smartphones e o interesse crescente pelas redes sociais e por sites de comércio eletrônico vão contribuir para que a geração de recursos financeiros relacionados à internet aumente ainda mais no Brasil nos próximos. A chamada economia da internet relativa ao país pode atingir R$ 158 bilhões em 2016, de acordo com estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) e obtido com exclusividade pelo Valor. A cifra equivale a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e é 95% superior à registrada em 2010.
“A internet não pode ser ignorada e já representa uma parte importante da nossa economia”, afirma Julio Bezerra, diretor do BCG, companhia americana especializada em consultoria empresarial. No Brasil, a expectativa é que o consumo na web seja a área de maior crescimento, passando de R$ 60 bilhões em 2010 para R$ 134 bilhões em 2016.
Apesar da expansão, a participação da economia da internet no PIB brasileiro ainda é menor que a proporção média dos países do G-20 (grupo que reúne economias mais industrializadas e países emergentes). A estimativa do BCG é que a economia da internet do grupo some US$ 4,2 trilhões em 2016, o equivalente a 5,3% do PIB dos países.

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